quarta-feira, 20 de maio de 2009

Missionária Enfermeira


Constantemente na ilha minha esposa Cláudia é chamada para cuidar da saúde dos pescadores artesanais. Quase sempre a distância a cidade dificulta a vida destes moradores na retirada de pontos, medicações e primeiros socorros....pequenos gestos de amor tem conquistado a amizade facilitando a confiança para uma boa comunicação do evangelho. Este rapaz levou vários pontos causado por um acidente de lancha rápida.

terça-feira, 19 de maio de 2009

Vida dura de quem depende do Marisco


Na Senzala a maioria das pessoas que moram lá vivem do Marisco. Todos o dias de maré baixa eles vão ao manguezal tirar lambreta, caranguejo e ostra. O sustento da família depende do esforço de ir ao manque todos os dias. O Marisco é vendido aos atravessadores que revende três vezes mais caros.

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Pescadores Artesanais




Atualmente estamos morando na ilha de Cairu a um ano e meio e cada dia temos conhecido a realidade de vários lugarejos nesta ilha, nela encontramos muitos pescadores artesanais que vive e sobrevivem da pesca. Os pescadores artesanais carregam a anos uma história e ensinamentos de gerações. É notável a influencia de sua arte nas crianças, concentram sua infância brincando com os barquinhos feitos por elas, como também pequenas redes e linhas de mão. A arte é passada de pai para filho e ali percebemos sua habilidade nos remos, pesca, mariscagem, etc... O meio de vida destas pessoas é cheio de simplicidade e coragem. Abaixo seguem uma sequência de informações retirada do site www.meap.org.br , voce pode conferir mais detalhes e informações;



Vivem Isolados
São encontrados em ilhas, canais de mar e encostas de praias, distantes dos centros urbanos; em locais de difícil acesso, espalhados por toda a costa brasileira.

São muito pobres
Suas comunidades não têm saneamento básico, escolas e assistência médica adequada. Os altos índices de analfabetismo e mortalidade infantil fazem dos pescadores artesanais um dos grupos mais carentes de todo o país. Confeccionam suas próprias redes, remos e canoas, enfrentando o mar com muita coragem e dificuldade.

São explorados
Muitos se aproveitam da precária condição em que vivem, para explorá-los de várias formas: os atravessadores, que compram seus peixes a preços
baixíssimos; os grileiros, que usurpam as terras pertencentes às suas famílias há séculos; e os turistas, que pagam uma ninharia pelo trabalho doméstico em suas casas de veraneio e quando servem de guias para suas pescarias. Por causa dessa exploração, os pescadores são muitos fechados e desconfiados de todos que visitam suas comunidades.

Possuem linguajar próprio
A maneira diferente de utilizar a língua, faz dos pescadores um povo ainda mais peculiar. Um exemplo: Na região de São Paulo, a palavra "muito" significa quase nada, enquanto a palavra "pouco" quer dizer abundância. Como usam "matar" ao invés de "pescar" ; uma boa pescaria é descrita por eles assim: "Hoje matamos pouco peixe!"

Sua estrutura familiar é diferente
Seu sistema familiar é patriarcal, com a figura do pai como autoridade absoluta e as mulheres e crianças colocadas num plano muito inferior. As crianças só passam a ser valorizadas pelo pai quando podem sair com ele para a pesca. Na região sul e
sudeste reúnem-se com frequência ao redor do fogo para ouvir a "palavra dos antigos", onde as experiências dos mais velhos são passadas às gerações mais novas.

Seus costumes são diferentes
Enquanto no meio urbano as pessoas norteiam suas
atividades pelo dia e pela noite, os pescadores o fazem pelo subir e pelo baixar da maré. Quando a maré traz consigo o peixe, o pescador estará no mar. E isso pode acontecer tanto de manhã, como à tarde , à noite ou de madrugada!

Precisam de reconhecimento e valorização
As dificuldades e as carências fazem dos pescadores um povo totalmente sem esperança. Antes de tudo, eles precisam de gente com disposição de ajudá-los com sinceridade, sem nenhum interesse pessoal.